Você sabia que, apesar do nome, o vinho verde não possui a coloração esverdeada, nem mesmo é feito com uvas verdes?

Por que verde, então? Há duas explicações dadas para esse caso. A primeira delas diz que a origem da nomenclatura deriva da acentuada acidez das uvas com que esse vinho é feito, que tem o toque no paladar de uvas jovens. A outra versão é de que a região em que o vinho é produzido apresenta vistas lindas e verdes. Essa segunda é a utilizada pelos produtos.

Sendo assim, o vinho verde pode ser branco, tinto e mesmo rosé. Os brancos normalmente são compostos de Alvarinho, Arinto, Avesso, Azal, Loureiro e Trajadura. Já os tintos podem ser Espadeiro, Padeiro e Vinhão. Todos os tipos são extremamente frescos e alegres.

Além disso, indícios apontam que os primeiros tipos de vinho português vendidos pela Europa foram os vinhos verdes. Durante os séculos XVI e XVII, seus exemplares viajavam com regularidade ao norte da Europa, em embarcações junto com bacalhau. 

Na harmonização, os tintos casam com arroz de lampreia e bacalhau, os rosados acompanham aperitivos e sobremesas. Os brancos, por sua vez, harmonizam com saladas, peixes, carnes de aves e com elementos da culinária oriental. Já os espumantes são combinação ideal para entradas, canapés, pratos de peixes e carne.

Aqui na Decant você encontra esse tipo de vinho da produtora Quinta da Covela. Confira! 

Fonte: Revista Adega